quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Rumos

Sem sinal de forças
deixas-te levar ao sabor das ondas
deslizas pela maré
sem pensar em nada
deixas que a espuma do mar te cubra
como um manto de seda
Ficas à deriva sem preocupações
Sentes-te como um pequeno barco
que foi levado pela corrente
Silencio
De um momento inesperado
Algo te incomoda
remoinhos se juntam
como bailarinas num espectáculo
Giras, giras e giras
Perdes o norte desencontras-te de ti
Pedes um rumo que te leve de novo
Tudo acalma, vives de novo
O que vai volta, se quisermos!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Divagar

Seguir por caminhos estreitos sem segurança, procura-se a queda!
Dentro de um limite consegue-se que a conquista seja reconhecido, longa e merecida. Sobes degrau em degrau, com ajuda ou sem ajuda, fá-lo por ti. Se ajudares, ajuda com gosto. Não peças de volta o troco, porque nem sempre o retorno é o mais esperado.
Porquê fazer depressa e tropeçares, do que lento e eficaz.
Para teres um bom suporto tens que ter uma boa base, e isto é tudo!
Seja num bem material ou em ti como pessoa.
Aprende com os erros, evoluí com as derrotas, sente a tua base segura. Remendos são temporários, e nunca serão sólidos.
Derramar culpas nunca fez bem a ninguém e não se chega a lado nenhum, quando cometes um erro e volta a comete-lo, a culpa é somente tua e de mais ninguém.
Mundo gira e tu também, só não dás conta mas só se volta ao mesmo se o assim entenderes!