sábado, 26 de março de 2011

De costas voltadas

Às vezes perdemos-nos no silêncio
Paramos de respirar para sentir o que está a nossa volta.
Damos as mãos e a apertamos com tanta força
Que os nosso dedos ficam dormentes
Sentimos um arrepio que nos eleva a um ponto mais alto
Olhamos nos olhos e sentimos o ardor
De uma chama que acaba de queimar
Mesmo ardendo deixamos-nos ficar
Sentados imóveis
Porque momentos sós como estes
Apenas existem para lá da nossa imaginação
São apenas alguns segundos que parecem uma vida
Vida que pediríamos, desejaríamos
Mas não está a esse alcance
Lamentamos como se tudo se acaba-se a partir de ali
Forçados a esquecer, levanta-mo-nos
E seguimos em frente sem olhar para atrás!

2 comentários:

  1. Realmente, não posso dizer o que acha exactamente, porque a realidade é que um poema é a expressão da alma, e não pode ser criticado, tal e qual como criticamos um argumento. Independentemente, de o compreendermos, ou não, um poema é uma forma de expressão e não podemos dizer que está certo ou errado. Mostra o que o autor sente e isso é que importa. Daqui, existem alguns versos dos quais gostei: "Às vezes perdemos-nos no silêncio", "Paramos de respirar para sentir o que está a nossa volta.", "Sentimos um arrepio que nos eleva a um ponto mais alto", "E seguimos em frente sem olhar para atrás!".
    Este último verso é aquele que muitas vezes, deveria ser aquilo que realmente devíamos fazer, e que muitas vezes é necessário na nossa vida, mas teimamos em continuar apegados ao passado, e a memórias e recordações e tudo mais, e preservamos e ficamos presos no passado, em vez de avançarmos ...
    Beijinhos e bom trabalho ;)

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  2. Olá João, muito obrigada pelo comentários :)
    Passarei sim no seu blog e vou adiciona-lo a minha lista de leitura!

    Beijinho

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